Donald Trump será o novo presidente dos EUA. A projeção dos principais veículos da imprensa americana apontaram a vitória do republicano no Estado de Wisconsin.
Trump também garantiu outros três Estados-pêndulo: Geórgia, Carolina do Norte e Pensilvânia, e lidera em Nevada, Arizona e Michigan.
Assim, o republicano volta a Casa Branca conquistando 277 delegados no colégio eleitoral e derrotando a democrata Kamala Harris nas eleições que se encerraram nesta terça-feira, 5.
Trump retorna a Casa Branca depois de quatro anos marcados por processos na Justiça que renderam a ele uma condenação criminal.
Ele volta ao poder em um momento em que os EUA enfrentam desafios internos relacionados à imigração, transição energética, acesso ao sistema de saúde e dependência química.
Na política externa, Trump vai precisar lidar com as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio e com a competição econômica e de influência cada vez maior com a China.
Desta vez, Trump se torna o homem mais velho a ocupar o cargo de presidente, aos 78 anos e 140 dias. Ele supera o antecessor e algoz nas eleições de 2020, Joe Biden. Também é o primeiro desde Groover Cleeveland, em 1893, a voltar à Casa Branca após perder a reeleição e a ser eleito depois de uma condenação criminal em primeira instância.
Trump volta ao poder após um governo democrata marcado pela alta da inflação, que elevou o custo de vida da classe média americana e reaproximou os eleitores do Partido Republicano. As acusações criminais contra o ex-presidente, que responde a processos de conspiração contra os EUA, retenção de informações de defesa nacional e suborno, não foram suficientes para minar sua popularidade.
A campanha do republicano foi marcada por uma retórica mais agressiva. Trump retomou o movimento Make America Great Again (“Fazer a América Grande de Novo”, traduzido em português), que se popularizou na eleição de 2016. Ele promete deportar 11 milhões de imigrantes ilegais e adotar protecionismo econômico contra rivais americanos, em especial a China.
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